A presidente do União Brasil em Cuiabá, Gisela Simona, afirmou que os vereadores eleitos na Capital estão liberados para apoiar qualquer chapa na disputa pela Mesa Diretora da Câmara.
Ela, no entanto, destacou que a sigla pode formalizar uma orientação aos parlamentares quando a formação das chapas avançar.
Não tem orientação do partido. Tive a oportunidade de conversar com os nossos vereadores eleitos e optamos por aguardar um contexto mais concreto do que pode acontecer
Atualmente, o União Brasil conta com três vereadores eleitos: Cezinha Nascimento, Dilemário Alencar e Michelly Alencar. Apesar de eles não disputarem a presidência do legislativo, participam das discussões e podem ocupar cargos na Mesa.
Atualmente, a disputa pela direção da casa tem duas chapas de destaque sendo formadas. Uma delas é liderada por Paula Calil, que é apoiada pelo prefeito eleito Abílio Brunini (PL), e a outra do vereador Jeferson Siqueira (PSD).
“Não tem orientação do partido. Tive a oportunidade de conversar com os nossos vereadores eleitos e optamos por aguardar um contexto mais concreto do que pode acontecer para, depois, fazer uma reunião. Nesse primeiro momento, eles estão livres para analisar a conjuntura da Mesa”, disse.
“No União Brasil, não fechamos apoio ao Abílio e nem ao Lúdio [PT] no segundo turno [da disputa pela Prefeitura de Cuiabá]. Todos os eleitos apoiaram Abílio, mas não houve compromisso partidário e, por isso, entendemos que é importante dar autonomia para cada um”, acrescentou.
A Mesa Diretora conta com cinco cargos, sendo de presidente, vice-presidente, 2º vice-presidente, secretário e 2º secretário. A composição administra o orçamento de R$ 84 milhões do Legislativo.
Para Gisela, o União Brasil não está em “segundo plano” na Câmara por não disputar a presidência. Ela considera que a presença de três vereadores no plenário é bastante significativa.
“Acredito que não [sobre União estar no segundo plano], porque na legislatura anterior tínhamos dois vereadores eleitos. Nós conseguimos aumentar a composição para três vagas, acredito que o partido continua com essa força do voto. São vereadores que já tem mandato, então conhecem a casa e nada melhor que eles próprios para entenderem a necessidade de fazer parte da Mesa. Depende da vontade de cada um”, completou.