Início GERAL Empresa Cuiabana será extinta até junho; dívida é de R$ 200 mi

Empresa Cuiabana será extinta até junho; dívida é de R$ 200 mi

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O prefeito eleito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) afirmou nesta quinta-feira (12) que pretende extinguir a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) nos primeiros seis meses de gestão.

A gente vai romper com isso. Vamos tirar a gestão da Empresa Cuiabana de cima da Secretaria

 

A declaração foi dada durante uma vistoria no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que é gerenciado pela empresa pública.

 

Segundo Abilio, a forma com que a ECSP gerencia o HMC e o Hospital São Benedito é prejudicial aos cofres da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o eleito, a empresa deixará um rombo de R$ 200 milhões para a próxima gestão.

 

“A gestão da forma que está, da Empresa Cuiabana gerenciando o HMC e o São Benedito, é prejudicial aos cofres da Secretaria de Saúde. Por quê? Porque nós temos ortopedistas, por exemplo, servidores efetivos da Secretaria de Saúde, que poderiam estar reforçando aqui e aumentando o número de procedimentos, mas não conseguem porque a Secretaria de Saúde não pode trabalhar no lugar onde é gerenciado pela empresa cuiabana”, afirmou. 

 

“A gente vai romper com isso. Vamos tirar a gestão da Empresa Cuiabana de cima da Secretaria. A Empresa Cuiabana não vai mais administrar o HMC, não vai administrar o São Benedito, não vai administrar nenhum hospital. Vai tudo voltar para a Secretaria de Saúde”, acrescentou.

 

Conforme o eleito, até a completa extinção, a Empresa Cuiabana só vai administrar contratos que estão em andamento.

 

“Eu espero que em três, quatro, seis meses no máximo [a ECSP seja extinta]. A gente vai mandar para a Câmara de Vereadores a legislação que altera sua função já no começo da gestão, ou seja, ela não vai mais administrar os hospitais, quem vai administrar é própria Secretaria de Saúde.  E os contratos com ela a gente vai ter que ir atuando com ela, até sua extinção, mas com o tempo dos contratos inspirando”, afirmou.

 

Dívida de R$ 200 milhões 

 

Abilio afirmou que o objetivo da extinção da Empresa Cuiabana é reduzir os custos com contratos tercerizados. 

 

“A Empresa Cuiabana está devendo R$ 200 milhões. Ela vai entregar pra gente com R$ 200 milhões de dívidas. Vai entregar com repasses dos médicos terceirizados atrasados desde outubro”, disse.

  

“A gente vai ter que sentar em janeiro com as empresas e renegociar essas dívidas que estão ficando desse mandato. Sem falar que aqui [HMC], por exemplo, tem R$ 70 milhões de dívida que nem empenhado foi ainda. Eles estão deixando um rombo pra gente da Empresa Cuiabana e um rombo da Secretaria de Saúde, que é de mais R$ 400 milhões”, encerrou. 

 

Veja vídeo: 

 

 

 

 





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