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PJC: policial ficava com 10% dos golpes aplicados por presos

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Investigações da Polícia Civil apontam que o policial penal preso na manhã desta quinta-feira (12) cobrava um repasse de 10% de todos os golpes de estelionato aplicados de dentro da penitenciária de Várzea Grande, em troca do fornecimento de internet aos detentos.

 

O servidor atuava no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, e foi detido ao tentar entrar com celulares e entorpecentes na unidade prisional. Os objetos estavam escondidos em uma caixa de chocolates.

 

Segundo informações da Secretária de Segurança Pública (Sesp-MT), um Procedimento Administrativo (PAD) foi instaurado para apurar a conduta do servidor.

 

De acordo com a Polícia Civil, investigações apontam que dois dos aparelhos enviados pelo servidor para a penitenciária foram responsáveis pelo comando de homicídios de ao menos duas pessoas em Sorriso.

 

Entre as práticas cobradas, estavam o golpe da OLX, conhecido também como golpe do intermediário. Entre os detentos, o repasse pago ao policial é conhecido como “Taxa do Roteador”.

 

Segundo informações do delegado Bruno França, o servidor cometia diversos crimes em prol das organizações criminosas investigadas na operação.

 

“Os elementos de prova demonstraram que o servidor se utilizava da sua condição de funcionário público para cometer diversos crimes em defesa dos interesses da organização criminosa investigada”, afirmou.

 

A informação foi apurada durante investigações da Operação Escariotes, que cumpre mandados judiciais contra organizações criminosas envolvidas no tráfico e extorsão cometidos dentro de unidades prisionais de Várzea Grande, Sorriso e Cuiabá.

 

Operação Escariotes

 

As investigações da operação tiveram início após um jovem identificado como Jonathan Kelvin Santos Fernandes, de 20 anos, ser encontrado morto no mês de março, em uma trilha localizada na zona rural de Sorriso.

 

As investigações do caso apontaram que a ordem de execução do jovem partiu de uma organização criminosa organizada dentro de unidades prisionais do estado.

 

Ao todo, 30 mandados judiciais foram cumpridos contra os alvos da operação.

 

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