O vereador Rafael Ranalli (PL), que preside a CPI da CS Mobi na Câmara Municipal, afirmou que o contrato da Prefeitura com a empresa é “nebuloso” e cheio de anomalias. Segundo o vereador, a CPI descobriu que o contrato iniciou sem gestor e o fiscal, o servidor municipal Clóvis de Oliveira, foi nomeado para o posto sem saber.
Então assim, é muito nebulosa a situação desse contrato
“As anomalias que eu estou falando é que é um contrato no mínimo nebuloso. Ele trata do estacionamento no Centro, porém foi criado na Secretaria de Agricultura e o último item é o estacionamento. Porém foi o primeiro a começar a ser cobrado”, declarou logo após a primeira oitiva realizada pela CPI nesta quinta-feira (27).
“Depois é que começou a construção do mercado, que é o item número um. Então assim, é muito nebulosa a situação desse contrato”, disse, referindo-se ao Mercado Municipal Miguel Sutil, na região central.
Na visão do vereador, o contrato da Prefeitura com a empresa não é benéfico para a cidade.
“Na minha opinião, não traz benefícios. Você tem vagas que não deveriam ser marcadas. Já estão avançando em outros bairros que não são regiões de comércio e tem um valor total de contrato de R$ 650 milhões ao longo de 30 anos, onde o Mercado vai ficar à disposição da empresa, não da cidade. Então assim, eu particularmente não vejo vantagem”, afirmou.
Outros pontos do contrato
Além de instituir a cobrança no estacionamento rotativo nas áreas centrais da cidade, o contrato estipula também que a empresa faça reparos em vias públicas da região central e que assuma a construção do Mercado Municipal.
“Se essa CPI conseguir esclarecer esse contrato, deixar às claras para a população cuiabana, demonstrar a vantagem para o município e garantir a presença dos permissionários no novo Mercado Municipal, vou achar que a CPI já cumpriu seu papel”, encerrou.
A próxima reunião deve ser no fim da primeira quinzena de março.
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