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Dilemário: oitiva foi só a ponta do iceberg de podridão desse contrato

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O vereador Dilemário Alencar (União) afirmou que a primeira oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a empresa CS Mobi foi apenas a ponta do iceberg de “podridão” que deve ser encontrada no contrato firmado com a Prefeitura de Cuiabá.
 

Fica muito claro que esse contrato feito com essa empresa para explorar o estacionamento rotativo está totalmente sob suspeita

Dilemário é relator da comissão que investiga a empresa responsável pela administração do estacionamento rotativo em Cuiabá.
 
Na quinta-feira (27), a comissão ouviu o servidor municipal Clóvis de Oliveira e o ex-procurador-geral do Município, Benedicto Miguel Calix.
 
“Fica muito claro que esse contrato feito com essa empresa para explorar o estacionamento rotativo está totalmente sob suspeita. Primeiro, vem a público, na CPI, um funcionário público que tem mais de 30 anos de prefeitura de Cuiabá, que fala que ele só ficou sabendo que seria fiscal desse contrato quando foi avisado por outro servidor”, disse ao MidiaNews.

 
“E agora vem o ex-procurador e fala que deixou claro que não podia usar como garantia recurso do fundo do FPM [Fundo de Participação dos Municípios]. Então, esse contrato vejo que está sob suspeita, e essa primeira oitiva da CPI é só a ponta do iceberg de podridão que pode ter ocorrido nesse contrato”, acrescentou.
 
Clóvis afirmou na CPI que foi indicado para orientar na área tributária e auxiliar o pessoal do contrato com as questões de índices tributários em 2022.
No entanto, apenas em 2023 descobriu que havia sido nomeado fiscal do contrato durante conversa com um colega. Ele pediu para sair do cargo logo em seguida, alegando “incompetência” para exercer a função.
 
Apesar de considerar que o relato do servidor mostrou que algo “muito estranho” ocorre no contrato, o vereador afirmou que a comissão aguarda as próximas oitivas, assim como a defesa dos envolvidos, para seguir com a investigação.
 
Os próximos convocados para serem ouvidos serão o diretor-presidente da Arsec (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá), Vanderlúcio Rodrigues, e a ex-procuradora-chefe da Procuradoria de Contratos e Patrimônio de Cuiabá, Jussara Helena Amorim Jesus. 
 
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