Presidente do Progressistas (PP) em Mato Grosso, o deputado estadual Paulo Araújo avalia que uma federação entre o partido e o União Brasil pode atrapalhar a formação da chapa para a Assembleia da sigla.
Vamos ter que reunir todos os companheiros para juntos vermos qual é a decisão que os pré-candidatos vão tomar
Na noite desta terça-feira (18), o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, confirmou que o partido aprovou dar sequência às tratativas para formar federação com o União Brasil.
Agora, resta ao diretório nacional do União Brasil decidir sobre sua posição sobre a possibilidade.
“Com relação à chapa de deputados estaduais, isso com certeza atrapalha um pouco, porque a gente já vinha trabalhando. A nossa chapa de deputado estadual já estava montada. Vamos ter que reunir todos os companheiros para juntos vermos qual é a decisão que os pré-candidatos vão tomar”, afirmou Araújo ao ser questionado sobre o impacto da possível federação em Mato Grosso.
Apesar de citar a desvantagem do partido para as eleições estaduais, o parlamentar disse acreditar que, por outro lado, uma federação com o União Brasil deve fortalecer o PP nas chapas para federal.
Hoje, o Progressistas não tem nenhum representante na bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional. Já o União Brasil tem dois deputados federais e um senador.
“Para a nossa chapa de federal e para a disputa na majoritária, o caminho é tranquilo. Facilita muito uma união com o União Brasil, principalmente com relação à formação da chapa de deputado federal, visto que lá já tem dois deputados federais. Aqui, nós já tínhamos quatro pré-candidatos a deputados federais. Então a união facilita a formação de uma chapa muito forte”, disse.
Caso seja consolidada a formação da federação, o União Brasil será responsável por presidir o grupo.
“Aqui, a gente entende, logicamente, que o peso da União Brasil é muito maior. Eles têm o governador do Estado, mas como a União Brasil, se eu não me engano, tem cinco deputados estaduais, senador, dois deputados federais, não tinha como não ser a condução da federação pelo União Brasil. Para nós, aqui, é pacífico”.
