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Preso por suspeita de participação já foi alvo de operação da PF

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O homem preso pela Polícia Civil na última segunda-feira (14), em Cuiabá, por envolvimento no homicídio do advogado Renato Nery, ocorrido em julho passado, foi identificado como Kaster Huttner Garcia, de 33 anos. A prisão é de caráter temporário, válida por 30 dias.
 
A investigação da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) apontou que Kaster foi responsável por buscar, na cidade de Barão de Melgaço, a motocicleta utilizada pelo autor dos disparos. Na ação, ainda foi apreendido um veículo.
 
Ele já tem antecedentes por furto, tráfico de drogas, estelionato, roubo e outros. Em 2013, aos 21 anos, chegou a ser preso em flagrante por suspeita de integrar uma quadrilha especializada em roubos a residência.
 
Já em 2020, foi alvo da Operação Segundo Caminho, da Polícia Federal, que investigou uma organização criminosa que patrocinou candidatura de um faccionado ao cargo de vereador de Barra do Garças.

 
A investigação do caso, do delegado Bruno Abreu, da DHPP, segue em curso para identificar outros possíveis envolvidos no crime.
 
2ª fase Office Crime – O Elo 
 
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (17), em Primavera do Leste e Cuiabá, os policiais militares Jackson Pereira Barbosa e Ícaro Nathan Santos Ferreira, que atua na Inteligência da Rotam, por suspeita de intermediarem o homicídio de Renato Nery. 
 
Nesta fase, a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá ainda cumpriu ordens judiciais contra o casal de empresários de Primavera, Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos. Eles foram alvos de operação em novembro passado.
 
As medidas determinadas em desfavor deles foram a proibição de se ausentar da cidade, retenção de passaporte e uso de tornozeleira eletrônica. Eles são suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Nery.
 
Jackson já havia sido alvo da primeira fase da Operação Office Crime – O Elo, deflagrada o dia 8 de abril, em Primavera do Leste, e teve o aparelho celular apreendido. Ele e Ícaro Ferreira são suspeitos de intermediar a entrega da arma de fogo para os executores do homicídio do advogado.
 
Ambos foram investigados, em 2022, na Operação Simulacrum, por suspeita de integrar um grupo de extermínio na Capital, que assassinou dezenas de pessoas. Apesar de os dois terem sido denunciados pelo MPE (Ministério Público Estadual), apenas Ícaro se tornou réu.
 
Outras prisões
 
Foram presos, no dia 6 de março, na Operação Office Crime – A Outra Face, os policiais militares da Rotam Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins, e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva. Já o ex-Rotam, Heron Teixeira Pena Vieira, se entregou na DHPP no dia 7 do mesmo mês.
 
Todos eles são suspeitos de envolvimento no homicídio de Nery, sendo o caseiro Alex Roberto apontado pela Polícia como autor dos disparos que mataram o advogado.
 
Já na última segunda-feira (14), a DHPP prendeu um civil e apreendeu um carro. Ele teria atuado como auxiliar do crime, sendo responsável por buscar, na cidade de Barão de Melgaço, a motocicleta utilizada pelo executor do homicídio. Na ação, ainda foi apreendido um veículo.
  
O homicídio 
 
Ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery foi atingido por disparos na cabeça no dia 5 de julho de 2024, quando chegava em seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá. 
 
Socorrido com vida, ele foi levado às pressas para o Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá, onde passou por cirurgias, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
 
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