Início GERAL Servidor foi ouvido duas vezes após crime e tentou culpar menor

Servidor foi ouvido duas vezes após crime e tentou culpar menor

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O ex-servidor público Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, prestou dois depoimentos à Polícia nesta quarta-feira (23). No primeiro, ele ficou em silêncio quando questionado sobre seu envolvimento na morte de sua enteada, Heloysa Maria de Souza, de 16 anos, e, no segundo, tentou culpar um dos menores que participaram da ação.

Não, não mandei executar não. Era só um susto

 
Heloysa foi espancada e morta por asfixia em casa, na noite de terça-feira (22), no Bairro Morada do Ouro. Seu corpo foi encontrado enrolado em um lençol dentro de um poço no Bairro Ribeirão do Lipa, na madrugada de quarta-feira (23). 
 
Benedito foi apontado pelos comparsas como o mandante do crime, motivado por uma crise de ciúmes após uma briga com a companheira, Suellen de Alencastro Arruda, mãe da adolescente. 
 
Em seu primeiro depoimento, Benedito falou sobre como era sua relação com Suellen e a enteada e o que fez quando chegou em casa no dia do crime. 

 
Ora ele negou envolvimento no caso, ora ficou em silêncio quando questionado sobre sua participação. Enquanto os comparsas disseram que ele os colocou dentro da casa para cometerem o crime, Benedito disse optar por ficar em silêncio. 
 
Na parte da tarde, Benedito pediu para ser ouvido novamente. Dessa vez, ele confessou ter levado o trio, incluindo seu filho de 18 anos, Gustavo Benedito Júnior Lara de Santana, e outros dois menores de idade. 
 
Mas negou que tenha ordenado a morte de mãe e filha, alegando que o intuito era apenas “dar um susto”. 
 
“Eu retornei para a cela e falei com o meu filho e a gente tem que falar a verdade”, disse ele.
 
“Sobre o transporte dos meninos que ocorreu até a casa. Desses meninos tem um que é bastante problemático”, afirmou.
 
“Na verdade eu estava falando com o meu filho, o Gustavo, e ele estava com mais esses dois amigos e eu falei que estava um pouco deprimido, cabisbaixo”.
 
Segundo Benedito, durante a conversa, a ideia de dar um susto em mãe e filha partiu de um dos amigos do filho. “No meio da nossa conversa decidimos ir pra lá”, afirmou. 
 
“Fui ao bairro pegar eles para levar na Morada do Ouro. Fui com a Toro”, disse Benedito, referindo ao carro da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação que ele usava. 
 
Nesse momento o delegado questiona se os três foram com o servidor para a casa em que ele mora com a Suellen e a enteada e ele confirma: “Sim”. 
 
Benedito afirma que entrou com o trio na garagem da casa e que depois disso ele os deixou lá e foi embora. “Não, não mandei executar não. Era só um susto”, afirmou ele. 
 
Benedito então afirma que não participou da agressão da enteada e nem viu ela morta e, quem teria matado a adolescente, foi um dos amigos do filho menor de idade.
 
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