O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a federação entre União Brasil e Progressistas (PP) irá trazer soluções e fortalecer o grupo para as próximas eleições.
É uma fusão onde não agregou problemas e trouxe soluções. Todos nós saímos mais fortes
A definição para a federação foi divulgada nesta semana, e Mendes – que é presidente do União em Mato Grosso – assumirá a presidência regional da Federação que irá chamar União Progressista.
“É uma fusão onde não agregou problemas e trouxe soluções. Todos nós saímos mais fortes, tanto o União quanto o PP”, afirmou Mendes.
“A sabedoria do diálogo e da construção é que vai determinar os resultados lá em 2026. Por enquanto vai ser muito dialogo, mas definição mesmo só em 2026”, emendou.
Mendes – que será nomeado o presidente regional das siglas – apontou que irá conduzir o grupo com equilíbrio e respeito às lideranças progressistas, sem favorecimento.
“Isso será feito de maneira muito tranquila, democrática. O PP terá todo respeito para construir junto às alternativas para 2026. Vai haver um diálogo franco, como sempre houve”, disse.
“Lá dentro temos amigos, parceiros, e não vejo nenhuma dificuldade. Foi um dos Estados onde essa junção foi mais tranquila e eu tenho certeza que será tranquila nos próximos meses”, completou.
O governador ainda destacou a boa relação com nomes de peso do PP em Mato Grosso. “Tenho grandes amigos no PP como Blairo [Maggi], Cidinho [Santos], Paulo Araújo, vários prefeitos e vereadores, e nós estamos contentes”, disse.
A oficialização da federação de centro-direita, que chamara União Progressista, será realizada em um evento na tarde da próxima terça-feira (28), em Brasília.
Federação e o PL em 2026
Com a federação, o arco de alianças do entorno de Mendes fica mais fortalecido. Nos bastidores, Mendes já é tratado como “candidatíssimo” ao Senado Federal em 2026.
Questionado se uma possível aproximação da nova federação com o PL poderá acontecer para dar ainda mais força a seu grupo, Mendes foi cauteloso.
“Como possibilidade, tudo é possível. Mas só o tempo e a capacidade de dialogar e de construir cenários lá em 2026”, disse.
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