A médica Lúcia Helena Barboza Sampaio, futura secretária de Saúde da Capital, afirmou que usará a tecnologia de informação (T.I.) como um dos pilares para a Saúde da cidade voltar a funcionar.
Segundo ela, os atuais softwares são caros e não funcionam.
Essa é a diferença, o sistema que está aí é caro e não funciona
“Tecnologia de informação é um pilar muito importante para a saúde como a gente projeta. Hoje a gente sabe que a prefeitura tem softwares que não funcionam, apesar de caros. Então isso é uma coisa que a gente vai focar”, disse a médica.
Segundo a futura secretária da pasta, o foco é que os sistemas contribuam para uma transparência maior na gestão e conversem mais entre si.
“A gente tem que programar esses sistemas, eles têm que conversar entre si na atenção primária, secundária, terciária, na regulação. Tudo isso tem que conversar e de maneira que fique transparente”.
“O nosso objetivo é ter ferramentas de informática que permitam a transparência que a gente tanto gosta, porque a gente não quer fazer nada de errado, então quanto mais transparente for, melhor. Essa é a diferença, o sistema que está aí é caro e não funciona”, encerrou.
Outros pilares importantes e emergências do novo governo na área da saúde será a reestruturação das unidades, tanto do ponto de vista de recursos humanos, quanto de insumos e equipamentos.
Por fim, reformular a forma de gerir a saúde, com secretários adjuntos em maior quantidade para que estejam mais próximos da Secretaria, em uma gestão mais horizontal e mais próxima.
Recentemente, a Secretaria de Saúde foi alvo da Operação Oráculo, que cumpriu mandados contra investigados por um esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), no ano de 2022.
No final de 2023, o Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá comunicou a existência de pagamentos suspeitos, feitos em setembro de dezembro de 2022, pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública com suposta contratação de serviços de consultoria de tecnologia da informação.
A empresa de consultoria de tecnologia de informação que, ao que tudo indica, não prestou os serviços devidos, recebeu à época, R$ 663.568 mil, em dois pagamentos. Conforme a Deccor, o valor teria sido desviado dos cofres da Saúde Pública do Município de Cuiabá.