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“Pode discordar, mas não atacar”, diz Mendes sobre atentado ao STF

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O governador Mauro Mendes (União) repudiou o atentado cometido na última semana por Francisco Wanderley Luiz, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Para ele, a ação foi um “ato extremo“.

 

Vivemos em uma democracia e as pessoas têm o direito de discordar, mas não de atacar ou fazer ato extremo

Francisco jogou bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e, em seguida, tirou a própria vida com um dos artefatos. A Polícia Federal investiga o caso como ato terrorista e ataque ao Estado democrático de Direito.

 

“Vivemos em uma democracia e as pessoas têm o direito de discordar, mas não de atacar ou fazer ato extremo e ele acabou fazendo um ato extremo com a própria vida, imagina com a dos outros”, afirmou.

 

Durante discurso no seminário que comemorou os 35 anos da Constituição de Mato Grosso, Mendes já havia feito duras críticas a respeito de ameaças à democracia e alertou sobre o risco da “estupidez coletiva” sobre o País.

 

Na presença dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Flávio Dino, o governador reiterou a necessidade de “reorganizar” os direitos e deveres para restaurar o equilíbrio entre a sociedade e os Poderes.

 

Ao comentar o fato que ocorreu em Brasília, o governador reiterou que o atentado não foi um “fato isolado”.

 

“Pessoas que agem transloucadamente sempre existiram ao longo da história brasileira e da humanidade. Hoje em dia nós temos que reconhecer que aquilo que foi feito lá, por mais que pareça, até então, uma atitude isolada, é um evento extremo e é amplamente condenável por qualquer um”, completou.

 

Veja vídeo:

 

 

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