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Abilio fez denúncia que pode ter originado ação contra vereadores

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que fez uma denúncia que pode ter levado à investigação contra os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB).
 

Na época, a gente fez uma denúncia, encaminhamos as pessoas, que estavam a fim de denunciar, até a Polícia

Os dois foram alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil, nesta terça-feira (29), por suspeita de corrupção.
 
Segundo informações da Polícia, os vereadores teriam recebido propina para beneficiar uma construtora responsável pela obra do Contorno Leste, na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
 
“Não sabia que ia acontecer assim.  Tem bastante tempo que a gente fez a denúncia. Então, não sabia que ia acontecer agora”, afirmou à imprensa.

 
“Na época, a gente fez uma denúncia, encaminhamos as pessoas, que estavam a fim de denunciar, até a Polícia. Fez a denúncia e a gente aguardou o resultado da investigação”, acrescentou.
 
Ainda em março, o prefeito concedeu uma entrevista em que afirmava que a prefeitura tinha de diversas informações que podiam resultar em novas operações contra a gestão de Emanuel.
 
Abilio explicou que o pente-fino nos contratos deixados pela antiga gestão estão revelando irregularidades em diversos acordos.
 
Na época, ele citou o contrato com o Contorno Leste e disse que havia pontos duvidosos no documento, como a forma de contratação dos serviços e a execução da obra, que, segundo ele, ficou “incompleta”.
 
“Há um contrato que nos preocupou bastante: o do Contorno Leste. Já enviamos essas informações para a Controladoria fazer o encaminhamento”, afirmou à época.
 
Investigação
 
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início a partir de denúncia recebida pela Deccor, noticiando que vereadores teriam solicitado, a um funcionário da empresa responsável pela execução das obras do Contorno Leste, propina para a aprovação de matéria legislativa que possibilitou o recebimento de pagamentos devidos pelo município à empresa no ano de 2023.
 
Uma parte dos valores foi depositada em conta indicada por um dos vereadores, e há indícios de que a outra parte tenha sido paga em espécie ao parlamentar, no interior de seu gabinete na Câmara, onde as negociações teriam ocorrido.
 
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cuiabá, incluindo em gabinetes de vereadores, além de busca nos sistemas e câmeras de monitoramento da própria Câmara Municipal, onde o crime teria ocorrido.
 
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