Janeiro marcou tambأ©m um perأodo crأtico para os polos, com recorde de retraأ§أ£o de gelo no أپrtico para o mأھs, empatando com a pior marca atأ© entأ£o, de 2018 (cerca de 10,5 milhأµes de kmآ²). Na Antأ،rtida, a extensأ£o do gelo esteve 5% abaixo da mأ©dia de janeiro, resultado um pouco melhor para o mesmo mأھs nos أ؛ltimos dois anos (os mais quentes jأ، registrados), e prأ³ximo da mأ©dia em comparaأ§أ£o a outros anos recentes. “Isso contrasta com os valores recordes ou quase recordes observados em 2023–2024â€, observam os pesquisadores, em nota. A mأ©dia mundial ficou em 1,6آ°C em 2024, segundo o Copernicus, que utiliza dados registrados por satأ©lites, navios, aeronaves e estaأ§أµes meteorolأ³gicas ao redor do globo. O dado acende o alerta estabelecido pelos cientistas do IPCC no Acordo de Paris, que definiu 1,5آ°C de aquecimento atأ© 2050 como o limite minimamente seguro para a humanidade conviver com eventos extremos do clima causados pelas alteraأ§أµes na atmosfera. Voltando a janeiro, na comparaأ§أ£o com dados da أ؛ltima dأ©cada, como fez o Inmet, o أ؛ltimo dado foi o mais quente jأ، registrado para o mأھs, ficando 0,79آ°C acima da mأ©dia de meses de janeiro no perأodo 1991-2020. Surpreendeu os cientistas europeus o fato de que o fenأ´meno La Niأ±a em curso, que poderia arrefecer o calor, parece ainda nأ£o ter surtido efeito.
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