O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que o empresário Odílio Balbinotti, um dos cotados para candidato ao Governo em 2026, desconhece a história de Mato Grosso.
Não que tenha nada contra nem a favor, nem o conheço direito. Aliás, nem um cuiabano e nem um mato-grossense o conhece
Em entrevista à rádio CBN Cuiabá, Botelho foi questionado sobre sua avaliação do nome do empresário na disputa e disse acreditar que seria “arriscado” colocá-lo como governador do Estado.
“Não que tenha nada contra nem a favor, nem o conheço direito. Aliás, nem um cuiabano e nem um mato-grossense o conhece. Tenho certeza que ele não conhece a história de Cuiabá, nem a de Várzea Grande ou de Mato Grosso, tenho certeza que ele não sabe como é o São Gonçalo Beira Rio, como é a nossa história aqui, como surgiu”, afirmou.
“Acho muito arriscado e você arrisca quando as coisas estão ruins, mas as coisas estão boas, estão dando certo. Vai arriscar para que?””, questionou.
Balbinotti nunca disputou uma eleição e até o momento não é filiado a nenhum partido político, embora deva se filiar ao PL, partido que ele ajudou com doações milionárias nas campanhas eleitorais de 2022 e 2024 e no qual é filiado o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com isso, ele já desponta como um dos principais nomes da direita mato-grossense para o Governo em 2026. Em entrevistas, ele já afirmou que não tem pretensão de concorrer a qualquer outro cargo que não seja de governador.
No entanto, para Botelho, o melhor para o Estado seria escolher um sucessor que já faz parte do grupo do atual governador, Mauro Mendes (União).
O deputado acredita que não seria interessante fazer uma mudança radical de comando em Mato Grosso, já que a gestão atual tem feito um bom trabalho no Palácio Paiaguás.
“Tenho preferência por alguém do nosso grupo, alguém que já está conosco, que vem construindo e vem trabalhando nesse projeto que vem dando certo. Essa é a minha preferência, continuar trabalhando com esse grupo que está dando certo, que está dando resultado e conhece o que foi feito”, disse.
“O Estado está evoluindo como nunca, vamos chegar a 6 mil quilômetros de estradas asfaltadas, estamos coma ferrovia avançando, com a educação evoluindo em níveis impressionantes. Então, não tem sentido fazer uma mudança radical em cima disso”.