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Carro de R$ 179 mil de influencer estava na garagem de amigas

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O carro da influenciadora Emilly Dias, foragida desde o dia 2 de abril, em Cuiabá, quando foi alvo da Operação Quéfren, da Polícia Civil do Ceará, foi apreendido na garagem do apartamento das amigas, no bairro Porto, nesta quarta-feira (9).
 
O veículo, um Toyota Corolla Cross, avaliado em R$ 179 mil, foi sequestrado mediante ordem judicial.
 
Emilly, segundo a Polícia, é suspeita de integrar um grupo de influenciadores e agentes de plataforma de jogos online de azar, como o “Tigrinho”, que enganavam apostadores.
 
Entretanto, ela não foi mais encontrada desde a deflagração da operação. Já nesta semana, a Polícia recebeu denúncia do suposto paradeiro de Emilly, no bairro Porto mas quando chegou para cumprir o mandado de prisão, ela não estava no apartamento.

 
Segundo a Polícia, as amigas da influenciadora teriam atendido os policiais e disseram que não sabiam onde ela estava. Por suspeita de acobertar a investigada, ambas foram conduzidas à delegacia.
 
A Operação
 
A investigação da Polícia Civil do Ceará teve início em abril de 2024, e apura a existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional que movimentou R$ 300 milhões em um período de dois anos. Até o momento, nove mandados de prisão foram cumpridos. Além de Mato Grosso e Ceará, as ações ainda são cumpridas em São Paulo e no Pará. 
  
Foram expedidos 13 mandados de prisão, 17 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de busca de veículos e 15 mandados de bloqueio de bens e valores pelo juízo do 1º Núcleo de Custódia/Garantias da Comarca de Juazeiro do Norte (CE).
 
Com milhares de seguidores, os influenciadores gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e postavam em suas redes sociais para captar maior número de apostadores. 
 
Os investigados também utilizavam conta “demo/teste”, que permite testar a experiência de uma plataforma de negociação sem arriscar dinheiro real, para iludir os seguidores.
 
Segundo a Polícia, o grupo integra uma rede que negociava e indicava outros influenciadores, diretamente com chefes das plataformas, que têm como proprietários pessoas que residem no exterior, em sua maioria na China.
 
Os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras, desde o pagamento pela simples colaboração com divulgação da plataforma, pela quantidade de novos usuários cadastrados, ou receberiam comissão pelos valores depositados pelas vítimas nas plataformas.
 
Além do pagamento de valores, os chefes das plataformas também pagavam viagens para o exterior para os agentes e influenciadores cujas viagens eram ostentadas em suas redes sociais como sinônimo de prosperidade com o jogo. Já os agentes de plataformas eram os responsáveis pela contratação dos influenciadores, além de realizarem festas de lançamento de plataformas.
 
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