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Delegado diz que ex-diretor e policial penal ajudaram facção

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O ex-diretor do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, Adão Elias Junior, e o policial penal Léo Márcio da Silva Santos, foram presos na manhã desta segunda-feira (11) na Operação Shadow. Eles devem ser indiciados por integrarem uma organização criminosa. 

á existem outras situações relacionadas a eles, outros antecedentes que indicam para a gente essa participação da organização

 
A informação foi confirmada pelo delegado Rodrigo Azem, titular da Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), durante coletiva de imprensa. 
 
A operação investiga um grupo envolvido na fuga do líder de uma facção e de outro detento, também membro da organização, do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, em 2023.
 
“Como eles auxiliaram na fuga e fazem parte de um plano arquitetado junto a uma facção criminosa, serão indiciados por integrarem uma organização criminosa. Já existem outras situações relacionadas a eles, outros antecedentes que indicam para a gente essa participação da organização”, explicou o delegado. 

 
Rodrigo Azem destacou que essa não foi uma “simples fuga” e que a dupla de criminosos conseguiu escapar da unidade prisional por meio de um plano.
 
“É um plano totalmente arquitetado por eles, não foi uma simples fuga de um serviço que estavam realizando ordinariamente durante os seus dias de prisão. Não. Foi arquitetado, bem planejado, tiveram apoio logístico tanto de veículos quanto de lugares para fuga”, afirmou. 
 
A fuga
 
A fuga dos dois detentos do Centro de Ressocialização aconteceu no dia 14 de julho de 2023, quando os reeducandos tiveram a saída autorizada da penitenciária, supostamente para realizar serviço extramuros e não retornaram mais.
 
Entre os fugitivos está G.R.S., conhecido como “Vovozona”, considerado criminoso de alta periculosidade e apontado como liderança do crime organizado na região sul de Mato Grosso. O outro fugitivo é T.A.F.O., autor de homicídio em Chapada dos Guimarães e que dias antes ao fato já tinha se envolvido em outra tentativa de fuga da unidade prisional.
 
Azem explicou que as provas de participação dos policiais penais são robustas. 
 
“Um deles, hoje ex-diretor, autorizou a saída de um preso que não poderia sair do presídio para trabalhar. Tem diversas nuances, critérios para que você possa liberar um preso para realizar um serviço, mas ele acaba concordando com aquilo, mesmo sabendo que não preenche os requisitos”, afirmou. 
 
O outro era responsável pela escolta: “Até então para fazerem algum tipo de serviço, mas acaba que não retornam para o presídio e fogem”, disse. 
 
Depois da fuga, as vestes usadas foram encontradas em uma chácara em Poconé. A dupla, no entanto, já não estava mais lá. 
 
G.R.S. e T.A.F.O., seguem foragidos da Polícia. 
 
Veja o vídeo:
 

 

 

 

 
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