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Delegado pede mais 30 dias de prisão de suspeitos de matar Nery

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O delegado Bruno Abreu Magalhães, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, afirmou que pediu ao Poder Judiciário a prorrogação por mais 30 dias das prisões dos cinco suspeitos do assassinato do ex-presidente da OAB-MT, Renato Gomes Nery.
 

Precisamos desse tempo adicional para analisar laudos periciais e ouvir testemunhas cruciais

“Já protocolei o pedido de prorrogação, já teve até parecer favorável do Ministério Público Estadual e agora falta a decisão da juíza. Vamos ver o que ela vai decidir”, disse.
 
Os investigados – o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva e os policiais militares Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso, Wailson Alesandro Medeiros Ramos e Wekcerlley Benevides de Oliveira – estão presos desde 6 de março.
 
A prisão temporária, que venceria no próximo sábado, 6 de abril, pode ser estendida por mais 30 dias para conclusão das investigações.

 
“Precisamos desse tempo adicional para analisar laudos periciais e ouvir testemunhas cruciais”, explicou Abreu.  
 
Segundo o delegado, durante as investigações ficou constatado que o caseiro trocou de telefone quatro vezes após o crime.
 
“Achamos fotos de possíveis executores no celular do Alex. Isso é estranho, pois ele trocou de telefone quatro vezes em cinco dias após o crime”, disse.
 
“Em agosto, ele buscou termos como ‘morte de advogado Cuiabá’ e ‘foto do atirador’. Estamos verificando se se referem ao caso Nery ou a um homicídio similar em 2019”, acrescentou.  
  
Sobre a estratégia de investigação, Magalhães explicou que mandantes e executores são investigados simultaneamente, mas com foco nos últimos. “Investigamos mandantes e executores ao mesmo tempo, mas focamos nos executores, porque deixam mais vestígios. Com eles, identificamos vínculos que levam aos mandantes”.  
 
Em silêncio
 
Segundo o delegado, os cinco investigados continuam sem falar sobre o caso. “Ficaram em silêncio. Só o Alex deu declarações, mas contra ele há provas contundentes”.
 
O inquérito deve ser concluído até 15 de abril e encaminhado ao Fórum com um pedido de conversão da prisão temporária em preventiva. “Eu vou concluir o inquérito, mesmo após essa fase, a investigação continua para buscar mandantes e outros envolvidos”.  
 
O crime 
 
Renato Gomes Nery, de 72 anos, foi executado a tiros na porta de seu escritório em 5 de julho de 2023. As investigações apontam disputa por terras como principal motivação, mas outras linhas não foram descartadas.
 
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