O detento Robson Júnior Jardim dos Santos, conhecido como “Sicredi”, está em coma induzido após sofrer uma crise epiléptica dentro do Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O fato aconteceu no último dia 7, mas veio à tona somente esta semana.Leia mais
Prefeitura limpa 170 bocas de lobo e flagra esgoto clandestino na redeRobson Júnior cumpre pena por envolvimento com o Comando Vermelho (CV-MT) e é acusado de ordenar o assassinato de um jovem, ocorrido em Nova Ubiratã, em 2023. Segundo investigações, a vítima teria sido executada após um vídeo circular nas redes sociais, onde o rapaz aparecia fazendo um gesto que membros da organização criminosa interpretaram como uma referência ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção rival.Após tomar conhecimento do caso, a família do reeducando acusa o sistema penitenciário de negligência. Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) nega.De acordo com os familiares, durante uma revista na PCE, os agentes retiraram os medicamentos dele, e quando ele teve uma crise epiléptica bateu a cabeça. Os advogados dele também se manifestaram, afirmando que Robson se encontra intubado, “em grave estado, no Hospital Municipal de Cuiabá”, além de que a situação não foi comunicada à advogada, tampouco aos familiares, “e que a direção se nega a apresentar informações sobre o estado de saúde do apenado”, disse em entrevista ao programa Cadeia Nele, da TV Vila Real.A Sejus negou qualquer negligência no fornecimento de medicamentos ao preso. Segundo a pasta, há registros assinados pelo próprio detento comprovando que ele recebeu 60 cápsulas de Fenobarbital no dia 21 de janeiro e mais 120 cápsulas no dia 30 de janeiro – remédio utilizado na prevenção de crises epilépticas. Além disso, a secretaria ressaltou que, no dia 7 de fevereiro, data do incidente, Robson havia sido atendido e medicado pouco antes de sofrer a crise.Ainda segundo a Sejus, a família do detento não foi informada de imediato sobre seu estado de saúde devido ao sigilo necessário no caso de reeducandos considerados de alta periculosidade. A pasta também desmentiu rumores sobre uma possível revista no Raio 8 no dia 5 de fevereiro, garantindo que tal operação não ocorreu.O estado de saúde de Robson segue sob monitoramento no HMC. Até a última atualização, segundo a Sejus, o detento continuava em coma induzido.Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aquiAssine nossa conta no YouTube, clique aqui