O deputado federal José Medeiros (PL) criticou a postura do presidente Lula (PT) após o petista afirmar que não deixaria o Brasil virar uma “república de ladrões de celular”.
A realidade é que as quadrilhas nesse país recebem apoio desse governo
Em 2017, Lula comentou sobre a violência relacionada ao roubo de celulares, atribuindo à falta de perspectivas econômicas.
Chamou atenção dos opositores pela sua mudança de postura. Para Medeiros, isso já faria parte de uma pré-campanha visando as eleições do próximo ano.
“O que se vê aqui em Brasília é uma corrida rumo a 2026. O presidente da República que até poucos dias gravava vídeo dizendo que não aguentava mais ver jovens presos por ter roubado o celular para tomar uma cervejinha, agora diz que vai combater esse tipo de crime”, afirmou em vídeo gravado no Instagram.
Medeiros lembrou da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, segundo ele, teve um combate mais efetivo contra a criminalidade no país e o crime organizado. Hoje, a ascensão das facções criminosas é um dos principais desafios da Segurança Pública nos estados.
“Esses líderes das grandes facções estavam confinados sem poder ter conexão nenhuma com o mundo de fora. Hoje, você vê que essas quadrilhas estão tomando conta de cada bairro, de cada rua em todos os estados brasileiros”, disse.
O deputado ainda comparou a declaração do presidente a respeito dos ladrões de celulares com suas falas sobre dar picanha aos brasileiros.
Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula mencionou que, com a recuperação econômica, os brasileiros poderiam retomar o hábito de fazer churrascos aos fins de semana.
No entanto, a fala hoje é usada contra ele por bolsonaristas que citam o aumento da inflação.
“Na verdade, essa é uma das histórias que ele conta, igual aquela da picanha, porque a realidade é bem diferente. A realidade é que as quadrilhas nesse país recebem apoio desse governo que tem inanição completa no combate à criminalidade”, afirmou.
“Temos que ficar cientes de que a política do PT favorece a proliferação da criminalidade”, completou.
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