O governador Mauro Mendes (União) anunciou na manhã desta quarta-feira (12) a construção de um megacomplexo industrial na cidade de Itiquira (a 361km de Cuiabá) em parceria com o Grupo Saes e da Catarina Fertilizantes, de Santa Catarina.
Esse complexo vai ter um impacto positivo na região sul do estado de Mato Grosso e principalmente na cidade de Itiquira
O complexo industrial será chamado de Projeto CIAI – Complexo Industrial Agrícola de Itiquira.
A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (12), junto com o deputado estadual Nininho, o prefeito Fabiano Valle, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e demais empresários e lideranças regionais.
O projeto vai abranger uma indústria de etanol de milho, uma misturadora de adubo, uma indústria de biodiesel, uma esmagadora de soja, uma esmagadora de caroço de algodão e uma usina geradora de energia.
“Esse complexo vai ter um impacto positivo na região sul do estado de Mato Grosso e principalmente na cidade de Itiquira. O Governo, a Prefeitura e o deputado Nininho, todos nós vamos trabalhar juntos para apoiar o grupo nesse importante investimento para a cidade, para Mato Grosso e para toda a região”, disse Mendes.
O empresário Iran Manfredini, da Catarina Fertilizantes, relatou que a previsão de entrega de todas as usinas do complexo é de cinco anos.
“A gente pretende esse ano ainda já começar com a terraplanagem e fazer todo o complexo inicial. A primeira parte do projeto vai ser em dois anos, a partir da licença ambiental, que daqui a dois, três meses estará consolidada, e aí a gente vai para a segunda fase, que são as esmagadoras de soja, de caroço de algodão e planta de biodiesel”, citou ele, que tem a sede da empresa em Balneário Camboriú (SC)
De acordo com Manfredini, a obra vai gerar dois mil empregos indiretos e, após o término, serão criados 600 empregos diretos para tocar as usinas.
“Também teremos 10 armazéns com capacidade de 240 mil toneladas, o que vai ajudar muito com o estado, por conta do déficit de armazenagem da produção. Sem contar que a região não tem produção em massa de DDG [grãos secos de destilaria], o que obriga os produtores a terem que se deslocar por centenas de quilômetros pra comprar. Vai facilitar a vida de todos “, ressaltou.