Um estudo realizado por pesquisadores do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea), da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mostrou que Mato Grosso pode ser o estado brasileiro mais beneficiado com ganhos comerciais com as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a diversos países.
O estudo mostra que Mato Grosso teria um saldo positivo de R$ 2 bilhões. Isso porque o agronegócio teria destaque e conseguiria ganho nas relações comerciais, enquanto a indústria perderia.
Com a guerra comercial dos EUA com a China, um incremento das exportações de soja do Brasil para o país asiático, resultado da barreira imposta contra a soja dos EUA, traria um impacto positivo para o agro.
Segundo o estudo, só as exportações de soja devem crescer 4,8 bilhões de dólares (cerca de R$ 28 bilhões), isso sem contar outros setores do agro que também seriam beneficiados, como a pecuária.
Dentre os estados, Mato Grosso é seguido por Rio Grande do Sul (R$ 659 mi) e Maranhão (R$ 564 mi) entre os estados que teriam impacto positivo. Enquanto isso, São Paulo perderia mais de R$ 1,6 bilhão, seguido por Minas Gerais (R$ 560 mi) e Pará (R$ 459 mi).
A nível nacional, um pequeno incremento – da ordem dos US$ 350 milhões, ou 0,02% – pode ser observado no PIB brasileiro como consequência das medidas de proteção comercial adotadas por Trump.
Esse aumento seria consequência quase exclusivamente do ganho na produção e exportação da soja e dos demais segmentos agropecuários, enquanto indústria e serviços deverão sofrer “perdas significativas”.
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