O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que está otimista quanto à continuidade do arco de alianças que sustenta o Governo do Estado, visando as eleições de 2026.
Estamos conversando com todos os partidos de centro-direita. Eu estou muito otimista
Pivetta é o nome apoiado pelo atual governador, Mauro Mendes (União), para sucessão. Mendes deve concorrer ao Senado no pleito do ano que vem.
Segundo o vice, o grupo político liderado por Mendes tem apresentado resultados positivos, o que fortalece a manutenção da coalizão.
“Nós estamos conversando com todos os partidos de centro-direita. Estou muito otimista, tenho muita esperança de que consigamos fazer uma boa composição”, afirmou à imprensa nesta quarta-feira (11).
“Não vamos vender a alma, mas vamos procurar o maior número de mato-grossenses para fazer o Estado continuar prosperando”, emendou.
Além do União e Republicanos, siglas de Mendes e Pivetta, respectivamente, figuram no arco de alianças do governo o PSDB, Cidadania, PL, MDB, Podemos, PSB, PRD e PP.
Ocorre que o PL, por exemplo, já anunciou o desejo em lançar uma candidatura ao Governo no ano que vem.
Questionado sobre os desafios para manter a aliança entre as siglas, Pivetta reconheceu que existem “problemas localizados e alguma insatisfação política”, mas minimizou o impacto dessas questões.
Estou me preparando. Me preparei a vida toda e continuo para ser candidato a governador
“O governo que o Mauro lidera é, notadamente, reconhecido como exitoso. Isso não tem questionamento. O grupo inteiro reconhece que o Governo está indo bem nas linhas gerais”, afirmou.
“Veremos”
Caso Mendes dispute o Senado, ele deverá renunciar até o fim de março do ano que vem. Com isso, o vice-governador assume o cargo. Apesar do cenário possível, Pivetta adotou um tom cauteloso.
“Estou me preparando. Me preparei a vida toda e continuo para ser candidato a governador. Se o Mauro decidir concorrer ao Senado, é uma decisão exclusivamente dele”, disse.
“Não tivemos até hoje uma conversa para firmar compromisso sobre isso. Nem eu cobrei, nem ele falou. Isso está em ‘veremos'”, emendou.
Mesmo sem confirmação oficial, o vice-governador afirmou que estará pronto para assumir a gestão, caso necessário. “Não se preocupe, se isso vier a acontecer, estarei preparado. A nossa equipe de governo é uma equipe muito competente, preparada, tem plano 1, 2, 3”, afirmou.
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