O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), refutou a ideia de que o bolsonarismo esteja perdendo força no Brasil, como sugeriu a esquerda após o ato realizado no último fim de semana em Copacabana, no Rio de Janeiro.
O evento, que pedia anistia aos condenados pela invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023, contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e de lideranças aliadas, como o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL).
Muitas pessoas mandaram mensagem no meu WhatsApp dizendo: ‘Não vou, porque tenho medo de ser preso’
O público, no entanto, foi aquém das expectativas do ex-presidente, que esperava 1 milhão de manifestantes. Entretanto, a Universidade de São Paulo (USP) estimou um público de 18 mil pessoas, enquanto a Polícia Militar do Rio de Janeiro contabilizou cerca de 400 mil.
Para Ranalli, muitas pessoas deixaram de comparecer ao ato por receio de serem presas – ainda que sem indícios.
“Muitas pessoas mandaram mensagem no meu WhatsApp dizendo: ‘Não vou, porque tenho medo de ser preso’. Isso teve e sim. Só que isso aí já é uma guerra de narrativa”, afirmou ele.
O vereador também citou a presença de Mendes e da primeira-dama Virginia Mendes como uma demonstração de força do bolsonarismo.
“Se o bolsonarismo tivesse perdendo força, o governador do Estado, que é um dos melhores governadores por pesquisa e superávit, não estaria lá”, disse.
Adesivaço
Ranalli ainda argumentou que fez um ato – no fim de semana passado – em que distribuiu 6 mil adesivos com os dizeres “Anistia Já” e “Fora Lula”.
“Eu entreguei 6 mil adesivos na Praça do Choppão, com chuva. Se está perdendo força, eu não acredito”, concluiu.
Veja o vídeo:
