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Vereador cita 900 empresas em risco: “O Centro está morrendo”

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O vereador Tenente Coronel Dias (Cidadania) alertou que, se nenhuma ação for tomada nesta gestão para resolver o abandono do Centro da Capital, cerca de 900 empresas correm risco de prejuízo e até falência.
 

O Centro de Cuiabá está morrendo, e se nós não fizermos alguma coisa, se essa gestão não tomar providências, colocaremos em risco 900 empresas

O parlamentar afirmou estar trabalhando junto ao prefeito Abilio Brunini (PL) em busca de soluções para revitalizar a região central, que esteve abandonada nos últimos anos.
 
“O Centro de Cuiabá está morrendo, e se nós não fizermos alguma coisa, se essa gestão não tomar providências, colocaremos em risco 900 empresas. Muitas pessoas possuem um vínculo sentimental com o Centro, pois suas famílias mantêm negócios ali há gerações. Além disso, é dali que tiram seu sustento e de suas famílias”, afirmou em entrevista ao MidiaNews.
 

De acordo com Dias, uma audiência pública com a participação dos comerciantes será realizada nos próximos dias para debater soluções. Segundo ele, atualmente, cerca de 30% das lojas estão fechadas.
 
“A audiência tem o objetivo de encontrar um caminho e apresentar ao prefeito Abilio para solucionar essa situação. É muito triste ver que hoje 30% das lojas da região central estão fechadas”, disse.
 
“As pessoas não querem mais frequentar o Centro por medo de serem roubadas ou de sofrerem violência, especialmente contra mulheres. Mas, além da segurança, precisamos discutir outras questões, como as sociais”, defendeu.
 
Marmita para moradores
 
Dias afirmou concordar com a ideia de Abilio de realocar pessoas em situação de rua que se aglomeram nas vias centrais de Cuiabá. A proposta é encaminhá-las para uma espécie de centro de reabilitação, onde receberiam assistência.

Quando eu vejo Abilio sugerindo um programa para que as pessoas peguem ônibus e voltem para suas residências, é porque esse tipo de tratamento faz todo sentido

Para o vereador, a distribuição descontrolada de marmitas favorece o tráfico de drogas e não ajuda as pessoas a saírem do vício.
 
“É válida a ideia de impedir que o poder público, tanto municipal quanto estadual, forneça alimentos de forma aleatória. Há muitos relatos de pessoas que pegam esse alimento e trocam por droga em bocas de fumo”.
 
“Para tratarmos com dignidade aqueles que querem ajuda, precisamos retirá-los das ruas, levá-los para locais de tratamento, oferecer alimentação adequada e garantir dignidade por meio de orientação psicológica, comida e medicamentos, se necessário”, completou.
 
Ele também afirmou não se opor à proposta de Abilio, amplamente criticada durante a campanha, de oferecer passagens para moradores de rua que não fossem de Cuiabá, permitindo que retornassem às suas cidades de origem.
 
“Precisamos identificar quem são essas pessoas e verificar se querem voltar para casa. Vejo muitas críticas, mas um programa da Prefeitura deveria possibilitar que esses indivíduos retornassem às suas cidades”.
 
“Quando vejo o prefeito Abilio sugerindo a criação de um programa que ofereça transporte para que essas pessoas possam voltar para suas residências, faz sentido. Estar próximo da família pode ser fundamental para o tratamento. Essa ideia é válida”, concluiu.
 
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