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Flávia diz que Prefeitura tem R$ 750 mi de dívidas de precatórios

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A prefeita eleita Flávia Moretti (PL) revelou que a Prefeitura de Várzea Grande acumulou uma dívida de precatórios equivalente a R$ 750 milhões.

 

Temo e alerto a população que é complicada a situação financeira de Várzea Grande diante do que estou vendo 

Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Poder Judiciário para cobrar dos municípios, estados ou da União valores devidos após condenação judicial definitiva. O pagamento de precatórios está previsto na Constituição Federal.

 

Além disso, Flávia disse acreditar que Kalil está fazendo “silêncio” ao cortar contratos de serviços essenciais e não enviar os relatórios financeiros solicitados na transição. Ela, então, relatou sentir-se temerosa sobre a condição orçamentária que pode encontrar ao assumir a Prefeitura.

 

“Acredito que ele só está em silêncio. É dessa maneira que ele tratou Várzea Grande. Fez uma dívida de precatório superior a R$ 750 milhões junto ao Tribunal de Justiça. Não tenho documentos; tenho informações avulsas por parte de credores, não da Prefeitura. Até agora, um relatório financeiro foi entregue”, apontou.

 

“Temo e alerto a população que é complicada a situação financeira de Várzea Grande diante do que estou vendo. Estamos com uma estratégia para forçar a manutenção dos serviços, porque ele está cortando contratos que são essenciais, como de enfermeiro, médico”, acrescentou.

 

Flávia ainda considerou que se sente “em um breu” ao não receber documentos sobre as finanças da cidade. As solicitações são feitas pelo chefe da equipe de transição dela, Maurício Magalhães Neto, e encaminhadas ao time de Kalil.

 

A prefeita eleita, contudo, revelou que pretende ter “ações contundentes” e acionar os órgãos de controle para acelerar a entrega de relatórios.

 

“Mesmo que eu contrate uma auditoria, eu não consigo [ter acesso as informações], porque, se eu não estiver lá dentro, se não tiver a senha, o acesso ao sistema e aos relatórios, não consigo auditar. Estamos em um breu”, avaliou.

 

“Minha equipe vai se reunir para qual decisão vamos tomar. Isso está me tirando o sono. Nossa decisão é deliberar por uma ação mais contundente referente à Prefeitura, procurar órgãos oficiais como o Ministério Público e a Justiça, colocar que não temos acesso [às informações] e, ainda, recebemos denúncias. Não duvido que eles também estejam recebendo, mas [é preciso] formalizar isso”, completou.

 

 

 





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