O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que as Forças de Segurança devem estudar maneiras de acabar de vez com a entrada de celulares e outros ilícitos dentro das penitenciárias de Mato Grosso.
Uma das preocupações é justamente isso, não adianta ficar toda hora tirando e entrando. O negócio é não deixar entrar. A luta é para não deixar entrar nada de vez
A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira (2) após a reunião entre o Comitê Integrado de Combate ao Crime Organizado, comandado pelo governador Mauro Mendes (União).
“É uma das preocupações é justamente isso, não adianta ficar toda hora tirando e entrando [o celular]. O negócio é não deixar entrar. A luta é para não deixar entrar nada de vez. […] O objetivo foi esse: criou-se um grupo de trabalho para estudar novas medidas que serão tomadas”, afirmou à imprensa.
O comitê faz parte de uma séria de ações que foram anunciadas pelo governador como parte do programa “Tolerância Zero ao Crime”, que visa combater as facções criminosas em Cuiabá.
Para reforçar o serviço de supervisão das penitenciárias do Estado, Mendes criou a Secretaria de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT), que foi aprovada na Assembleia e será comandada pelo delegado Victor Hugo Bruzolato.
Segundo Botelho, nesta primeira reunião foram mostradas as ações que já estão sendo feitas pelas Forças de Segurança, objetos que já foram apreendidos dos presídios e os projetos da Assembleia para criação de novas delegacias.
O grupo se reunirá de 15 em 15 dias, às segundas-feiras, às 8h, no Palácio Paiaguás, para fazer um balanço das ações.
Ao ser questionado sobre a motivação do governador para criação dessa força-tarefa, Botelho reiterou que está é um apelo da própria população.
“Não diria que é desafio pessoal e nem meta principal, mas é uma cobrança e há a necessidade nesse momento de dar uma resposta. E a resposta está sendo dada através de todo esse sistema que está sendo feito”.
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