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Oposição cobra TCE para liberar votação das contas de Emanuel

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As vereadoras Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (Republicanos) demonstraram preocupação com a paralisação da tramitação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que ainda não foram votadas pelos vereadores. Se tiver as contas reprovadas na Câmara, Emanuel pode ficar inelegível.

 

Nós estamos esperando o TCE nos mandar a decisão. Isso tem que ser votado esse ano

“Nós estamos esperando o TCE nos mandar a decisão. Isso tem que ser votado esse ano, estamos cobrando”, disse Michelly.

 

Segundo Maysa, enquanto as contas de 2022 seguem com o TCE, as contas de 2023 nem chegaram à Casa de Leis para serem apreciadas.

 

“Eu pedi as contas de 2022 na semana passada e tive uma resposta do TCE que estavam no Ministério Público de Contas para uma documentação em análise. Eles tinham nove dias para responder e ainda não responderam”, disse Maysa.

 

“Isso são as contas de 2022, daqui a pouco tem que chegar as de 2023, que nem chegaram ainda”, acrescentou.

 

Em entrevista recente ao MidiaNews, Michelly chegou a dizer que somente ela e Maysa ainda falavam no tema na Câmara e cobravam para que fosse votado.

 

As contas ainda não foram votadas porque em maio deste ano, o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Valter Albano, determinou a suspensão do parecer da Corte pela rejeição das contas do prefeito relativas ao exercício 2022.

 

Em dezembro de 2023, o TCE havia decido por maioria pela rejeição das contas, expondo uma dívida de R$ 1,2 bilhão.

 

Na decisão, Albano também mandou que a Câmara de Cuiabá paralisasse a votação das contas. A oposição na época apontou uma manobra de Emanuel e aliados para que a votação não ocorresse.

 

O relatório das contas de 2022, feitas pelo conselheiro Antonio Joaquim, apontou que Cuiabá tinha uma dívida consolidada líquida que chegava a R$ 1,2 bilhão, tratando o fato como “irregularidade gravíssima”.

 

Conforme o relatório, a dívida do Município cresceu 255% desde 2017. Antonio Joaquim identificou quatro irregularidades de natureza grave e uma gravíssima nas contas da Capital, recomendando a rejeição das contas.

 

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